domingo, 23 de setembro de 2007


Dos sonhos que tive
Esse era o mais bonito
Me enchi de coragem
E fui atrás...

Tentei de todas as formas
Conquistar você
Contei meus segredos
Minhas carências
Meus sonhos
Minhas vontades

Mas foi pouco pra você
Saber de meu carinho
Quebrou a magia
Agora quero mais
Mereço mais!

Agora criei asas
Alcei vôo
Sou filha do vento

Tenho cheiro de liberdade
Brilho de estrelas
Calor do sol

Vou buscar o tempo perdido
Curar o peito partido
Pois acredito no amor

sexta-feira, 21 de setembro de 2007


SAGITÁRIO
A terra parte em busca dos confins onde o amado se escondeu. Espera. Olhar perdido nos derradeiros raios, quase imaginários...

(A cor dos signos)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007


Angustiada
Perdida
Doida da minha vida
Mas de salto alto.
Batom nos lábios
Altiva
Fingida
A dor dilacera
Quase abre o peito
Desse coração sem jeito
Mas
De salto alto.
Cabelo feito
Meu rosto ao vento
Como a querer dissipar
Afastar a tristeza
Deste destino
Que faz a vida seguir
As lágrimas brotando
Minha alma minando
Minha força...
Em outros tempos
Tão segura
Meio anjo
Quase pura...
Hoje com a confiança
Desafinada
Mas, jamais desalinhada
E de salto alto.
Nada de entregar pontos
Nada de chutar o balde
Nem jogar a toalha
Fiz de tudo
Procurei
Falei
Chorei
Implorei
E aqui fiquei
Sozinha de mim mesma
Mas...
De salto alto.
Batom nos lábios
Cabelo feito
É melhor continuar
Não tem jeito...


Foi em um dia de inverno..
Uma pequena cidade litorânea..
O mar revolto e enlouquecido..
O vento polar girava no céu..
Era um cenário irreal..
Talvez um filme antigo..

Nesse dia, doces palavras foram ditas.
Medos foram esquecidos..
O futuro parecia feliz..

A esperança sorria, cúmplice.
Foi um dia único e perfeito.
Depois dele a tristeza voltou, implacável..
Mas sua lembrança permanece.. luminosa.
O dia em que a realidade tocou o sonho.

domingo, 16 de setembro de 2007




Sair de mim e flutuar... como deixar de me sentir e ser outra coisa, alguma fantasia pelas florestas, percorrer os mares de todos os cantos e ser pedacinhos de praia, ser uma peça de lego nas maos de uma criança e deixar construirem-me com o seu imaginario feliz, livre.

Obrigada, Adriano, por dividir comigo palavras e sonhos..
Seu olhar sensível e seu texto sutil e refinado, foram um presente em um ano em que tudo foi difícil.
Falamos do tempo e da transitoriedade de tudo que é humano, mas espero ainda por muito tempo ouvir a doce voz do poeta..




"Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora."
Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

RecadosAnimados.com
RecadosAnimados.com

Alguma coisa não está bem
as cores confusas que mergulham nos meus olhos e não me deixam perceber nada
fazem isso de propósito..
Estou irritada com o mundo à minha volta, com a confusão que não consigo controlar
talvez seja melhor fechar os olhos e deixar de escolher
e quando for sufientemente capaz de não sentir nada sobre o que vejo
talvez, quem sabe...
o mundo faça sentindo
RecadosAnimados.com
RecadosAnimados.com


“Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico muda
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sabedoria,
pareço desinteressada, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por mim que esse amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência.”

terça-feira, 11 de setembro de 2007


SAUDADE É O QUE SE DESCONHECE
O QUE PARTE SEM DESPEDIDA,
UMA IMAGEM QUE NÃO FICA ESQUECIDA,
UMA AUSÊNCIA QUE ENTRISTECE.
SAUDADE - FADA SEM ENCANTO E SEM ETERNIDADE...
UMA ILUSÃO QUE SE QUEBRA - UM CORAÇÃO SEM METADE.
SAUDADE - CONTEMPLAR DE UMA ESTRELA
QUE NOS MARCOU DEMAIS
E HOJE SE OFUSCA E SE APAGA, SEM
UM POUQUINHO DE PAZ.
SAUDADE: CARTA QUE NÃO SE ENVIA,
ORGULHO QUE ENLOUQUECE,
DISTÂNCIA DE QUEM SE AMA
E SENDO SAUDADE... PERMANECE."

Que é pra esquecer de uma só vez
que esse castelo só me prendeu, viu
mas o universo hoje se expandiu
e aqui de dentro a porta se abriu..
(Do lado de dentro - Los Hermanos
)

Quantos segredos irão te sair pelos olhos?
Quantas palavras irão ajudar o seu dia?
Qual a verdade em ser tão ponderado em tudo?
E qual a importância do seu tudo?
Me diz...



As palavras fogem na mesma medida que o meu cérebro se afoga em idéias. Ondas gigantescas fazem me faltar o ar. Idéias. Se soprepõem numa velocidade tal que praticamente todas ficam incompletas, deixando amedrontadas as palavras que sabem-se incapazes de cumprir sua missão.

E assim fico eu: amordaçada e sufocada neste mar.

Quanto ao amor bonito, colorido e perfumado: agora é feio apego desregrado.
Todos os pesadelos dos quais acordo: choro.
O vento bate na janela, e dentro de mim vira vendaval.
Dentro do armário: nada.
Dentro de mim:

segunda-feira, 10 de setembro de 2007


Porque é preciso ter coragem para continuar quando tudo muda, ou quando tudo fica igual e nós mudamos...

TÉDIO DE VIVER - do grego "acídia" ou do latim "taedium vitae" é a falta de graça em viver - tem lá suas vantagens: ninguém incomoda você, não pedem dinheiro (nem nada) emprestado, e principalmente, você fica conhecido como excêntrico, ou intelectual ou pessoa "profunda" .... já que nunca emite opinião ou é sempre do contra, supõe-se que você TEM a verdade ...


Ele disse a ela que a culpa era das cartas.
De sua mania de tentar adivinhar o futuro..
Que de tanto querer saber tinha precipitado acontecimentos.
E iria à fogueira..seria queimada como uma bruxa medieval.
Ela ficou perplexa..afinal não acreditava em nada.
As cartas eram apenas companhia em suas infindáveis horas de espera.
As vezes prometiam um belo futuro: eram casas, castelos, alianças e flores.
Aqueciam e consolavam nas noites frias e solitárias de inverno, quando o telefone não tocava, quando toda esperança parecia vã.
Ela sabia que ele mentia..pressentia o verdadeiro motivo do fim, sem consultar cartas ou qualquer outro oráculo.
E jamais deixaria de ser quem era..ainda que o preço fosse o fim de seus sonhos..

domingo, 9 de setembro de 2007


O que eles deixaram foram três postulados: importante é a luz, mesmo quando consome; a cinza é mais digna que a matéria intacta e a salvação pertence apenas àqueles que aceitaram a loucura escorrendo em suas veias. (Caio Fernando Abreu)

Escrevo pouco, dentro de mim é tempo de silêncio..

Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.
(A Hora da Estrela)
Clarice Lispector

sábado, 8 de setembro de 2007


Onde começa a realidade e termina o sonho ?
Será possível criar uma ponte entre o real e o imaginário e transitar livremente por ela ?
Existem dias em que tudo parece possível..outros em que nossa alma parece pequena demais, nossa vontade fraca..
Bom mesmo é flutuar alguns centímetros acima do chão..
Acreditar, apostar no improvável..
Boa noite, Anjo..

quinta-feira, 6 de setembro de 2007


Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Marques "Em 'Cem anos de solidão', Gabriel Garcia Marquez narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe dos solitários para a qual não será dada uma segunda oportunidade sobre a terra. O livro,também pode ser entendido como uma autêntica enciclopédia do imaginário."


Aos amigos webmasters. Vamos colaborar ?

O que a Anistia Internacional está sugerindo é isso: a internet não são os cabos ou os computadores mas também não é uma abstração"


Existe uma campanha nova na praça e atende no endereço http://irrepressible.info/ – é da Anistia Internacional. A url é essa mesmo, ponto info, sem .com ou .org, para que forme uma frase: impossível reprimir informação. Não há, no mundo digital, uma campanha mais importante que esta. Ela tem a ver com a essência do que é e para que serve a internet e sobre como será seu futuro.
Através de um mecanismo simples, irrepressible.info sugere ao navegante que pesque umas linhas de código para colar nalgum canto de seu blog ou site. Cola-se e um banner ou selo aparece. Nele está escrito “Algum governo não quer que isto seja publicado” e, na seqüência, algumas linhas em cirílico ou árabe ou chinês ou inglês, línguas várias. A cada vez que a página é recarregada, um novo trecho censurado aparece.

Se houvesse internet no tempo da ditadura, a coisa ia ser muito diferente.

A trupe quer mais do que gritar aos quatro cantos. Quer fazer com que fique inútil para qualquer governo censurar. É utópico. Mas tem um lado pragmático, porque ditaduras não são seus únicos inimigos. Empresas também são: todas as empresas de tecnologia estão convocadas a não cooperar com a interrupção do fluxo de informação.


É a primeira campanha organizada do tipo, estruturada para estar presente na web em toda parte que se veja. Decididamente é a coisa mais importante acontecendo na internet hoje. Porque talvez não consigamos definir o que é a internet mas ela é, essencialmente, a maior arma contra ditaduras jamais criada pela humanidade.

porque o dia caminha por si só, independente, cheio de força, de sonhos, vazio do que somos..



Voltei..porque ainda tenho algo a dizer..
Aos que vieram comigo, obrigada..
Talvez tenha perdido o encanto, a rima fácil, os sonhos grandiosos..
Talvez tenha finalmente aprendido a diferença entre real e imaginário..
Talvez..

terça-feira, 4 de setembro de 2007









Minha frase preferida:

"Homo sum; humani nil a me alienum puto."
(Terêncio)

(Sou humano, nada do que é humano me é estranho..)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007


Ruínas
Não achas que escolhi o destino certo depois de ti?

"Anima vagula, blandula, Hospes comesque corporis, Quae nunc abibis in loca, pallidula, rigida, nudula, Nec, ut soles, dabis locos..."
(Memórias de Adriano - de Marguerite Yourcenar) [Pequena alma terna e flutuante/hóspede e companheira de meu corpo/ vais descer aos lugares pálidos duros nus/onde deverás renunciar aos jogos de outrora...] (M Y )